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sob a forma de catexe, em grego, kathesis.
Ele avalia seu sistema como naturalista e fenomenológico. Naturalista, porque
retoma a fundamentos neurológicos: como se sabe, as experiências de Penfield mostram
ser possível, por excitação cerebral direta, fazer os pacientes reviverem estados emotivos
do passado ao mesmo tempo que vivem os do presente. Assim, os estados de ego da
infância podem coexistir com o estado adulto. Isso levou Eric Berne, baseado nas
observações fenomenológicas, a distinguir três órgãos psíquicos:
- A exteropsique, que se manifesta, de maneira fenomenológica, como o estado
de ego exteropsíquico do Pai.
- A neopsique, que se ocupa do processamento dos dados e corresponde ao
estado neopsíquico do Adulto.
- A arqueopsique, que se manifesta como o estado de ego arqueopsíquico (por
exemplo, regressivo) da Criança.
A energia distribui-se em três estados de energia psíquica ou catexes: ligada
(latente), não ligada (disponível) e livre (voluntária), a exemplo da energia psíquica
potencial, cinética e muscular.
Notemos um detalhe importante, mas pouco explorado pelo autor: ele situa na
Criança uma sabedoria intuitiva que chama de  Pequeno Professor , o qual representa o
aspecto criativo da pessoa e seria uma espécie de Adulto da Criança, isto é, da
arqueopsique.
Se examinarmos agora unia outra corrente, a behaviorista ou comportamentalista,
que enfatiza a possibilidade de estudar  objetivamente a pessoa humana por intermédio de
seus aspectos e manifestações exteriores, sem se preocupar com o que se passa na  caixa
preta , poderemos também encontrar indícios de uma pesquisa explicativa daquilo que está
por trás do comportamento observado de fora.
Vejamos por exemplo Burrhus Frederic Skinner, que integra a linhagem mais
avançada do behaviorismo reflexológico americano. Segundo Pavlov, ele mostra que todo o
comportamento humano pode ser dividido em duas grandes categorias: o comportamento
reflexo e hereditário e o comportamento operante; este seria modelado por aquilo que ele
denomina de  agentes sociais , como a família, a escola e a organização do trabalho, por
meio de um sistema de reforço ou recompensa da atuação desejada ou esperada.
Por trás dos mecanismos complexos desse condicionamento operante ou até do
condicionamento reflexo, Skinner reconhece a existência de um fator S, o fator de
sobrevivência. Esse princípio subjacente constituiria a causa última de todo o
comportamento.
É também de um fator S que nos fala outro autor, que poderíamos situar numa
corrente sócio-cultural, criador do psicodrama e da sociometria: Jacob Lévy Moreno. E esse
fator S, de espontaneidade, que Moreno deseja desbloquear no ser humano. Significa a
capacidade de tomar com rapidez a decisão justa no momento exato, tratando-se, portanto,
de uma espécie de sabedoria em ação.
Diz ele que esse fator é bloqueado por aquilo que denomina de  conservas
culturais , que são os consensos vinculados com os diferentes papéis psicossomáticos,
como os relativos à alimentação ou ao sono, os papéis psicodramáticos, ligados às
emoções, e os papéis sociodramáticos, como os do vendedor, do chefe de Estado ou do
cientista. Desbloquear a espontaneidade consiste em despertar a divindade no homem, no
qual ela está oculta e reprimida. Moreno foi tomado por paranóico, nos meios científicos,
porque dizia ser Deus. Jesus foi crucificado pela mesma razão, embora o que Ele tenha
querido dizer é que todos temos esse  Reino do Pai , essa consciência cósmica, em nós
mesmos. Moreno insiste, além disso, num quarto papel humano, o papel cósmico; diz que o
homem não é somente um ser somático, como queriam os organicistas, ou um ser
psicológico, como propunha Freud, ou socio-econômico, como descrevia Marx, e sim, antes
de tudo, um ser cósmico.
Em suas pesquisas sociométricas, Moreno conseguiu isolar matematicamente um
fator responsável pela atração e pela simpatia entre as pessoas; chama esse fator de  tele ,
assimilando-o ao domínio da telepatia e do esoterismo e opondo-o à transferência freudiana,
que constitui a patologia do tele. Assim, a espontaneidade  o fator S  bloqueada pelas
conservas culturais, efetuar-se-ia, no plano interpessoal, sob a forma de uma relação
espontânea  a tele  bloqueada pelo fator cultural da transferência.
Além disso, Moreno integra a corrente fenomenológica e existencial, porque nos faz
viver, no aqui e no agora, o encontro existencial com aquilo que é o Ser de Heidegger, que é
a essência do encontro entre Tu e Eu, de Martin Buber.
A des-coberta do Ser velado pela existência aparentemente pluralista dos seres
constitui o leitmotiv da abordagem existencial.
A corrente transpessoal é encontrada em germe já nos trabalhos de Jung, que é,
também, o autor do termo. A idéia essencial é de que aquilo a que denominamos eu não é
um fator isolado do chamado mundo exterior, mas que esse self (ego), como denomina
Jung, está ligado a um Si-Mesmo universal ou faz parte dele.
Foram os trabalhos de Abraham Maslow que abriram uma brecha definitiva, porque
experimental, no conceito de um eu independente e isolado de seu contexto. Graças às
pesquisas que fez entre seus alunos, ele demonstrou que a maioria dos seres humanos
passa por aquilo que denominou de  experiências culminantes (peak-experiences), por
vezes traduzidas como  experiências paroxísticas . Os participantes dessas experiências,
que se manifestam de modo súbito, contam que se sentiram unidos a todo o universo, que
eram o cosmos inteiro, tendo sido tomados por um estado de alegria e de paz indescritível,
saindo do espaço-tempo e perdendo o medo da morte, já que seu eu, por ter um caráter
apenas ilusório, não podia morrer, sendo parte do cosmos, e assim por diante.
Dá-se uma mudança no sistema de valores, como conseqüência dessa experiência.
Enquanto antes predominava aquilo que Maslow denomina de valores D, ligados ao desejo,
desenvolvem-se agora os valores B (de Being), ligados ao Ser, tais como a verdade, a
beleza, o amor, a integridade, a plenitude, etc. Eles constituem os metamotivos, atualmente
reprimidos em nossa sociedade. Maslow afirma sem rodeios que os metamotivos
representam necessidades fundamentais do homem, tão importantes e essenciais como as
vitaminas; sua carência é causa de patologia.
Bem antes de Maslow, William James, nos EUA., e Richard Maurice Bucke, no
Canadá, colocaram em relevo a existência, no ser humano e no universo, de uma
consci8ncia comum a ambos, a consciência cósmica. Sob certas condições, esta é
despertada no homem, que então se dá conta do caráter relativo e conceitual de  sua
personalidade.
As bases de uma psicologia transpessoal estão firmadas.
Conhecemos-lhe o desenvolvimento posterior e a sua história, que resumimos
como introdução ao Primeiro Congresso Francês Sobre o Transpessoal.
Surgem, de todos os lados, reflexões sobre as fronteiras do eu e da pessoa. Os
autores ligados a este movimento nos apresentam novos modelos, cujas linhas essenciais
vamos expor rapidamente.
Em sua psicossíntese, Roberto Assagioli propõe um modelo em grande parte
inspirado em Jung, Um  Eu superior ilumina o inconsciente coletivo, que circunda todas as
outras instâncias psíquicas.
Stanislav Grof, trabalhando experimentalmente com a regressão, confirma a opinião
junguiana segundo a qual a regressão não se detém na mãe. Ele descreve, em mais de
uma lembrança pré-natal, revivências intra-uterinas, pré-uterinas, ancestrais, filogenéticas,
reencarnacionistas, animais, vegetais, celulares, moleculares e minerais, atômicas,
subatômicas e da vacuidade.
Kenneth Ring, inspirando-se em Grof, apresenta, em seus próprios trabalhos, um
modelo circular  de círculos concêntricos  que permite situar a normalidade, a neurose e a
psicose.
Charles Tart inspira-se na teoria geral dos sistemas, propondo-nos um modelo
sistêmico e cibernético do funcionamento do pessoal e do transpessoal.
Partindo de uma ótica cíclica de evolução-involução, Ken Wilber nos mostra as
fases pelas quais passam a humanidade e o indivíduo. Insiste no fato de que a formação do [ Pobierz caÅ‚ość w formacie PDF ]
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